Circus & Social ecology
(2023-2025)

Hand to hand
In partnership with Le Palc (FR), Helsingor Teatre (DK) and ROOM 100 (HR).

Co-funded by the Creative Europe programme of the European Union and the Portuguese Ministry for Culture | DGARTES – Direção-Geral das Artes.

Associated partners: 23 Milhas – Ílhavo, Institut Français, Furies, Circostrada and CNAC.

Hand to hand
Em parceria com Le Palc (FR), Helsingor Teatre (DK) e ROOM 100 (HR).

Cofinanciado pelo programa Europa Criativa da União Europeia e pela República Portugesa – Cultura | DGARTES – Direção-Geral das Artes.

Parceiros associados: 23 Milhas – Ílhavo, Institut Français, Furies, Circostrada e CNAC.

A European contemporary circus exploration in public space to collectively question the notion of social ecology

The ecological and environmental mutations all over Europe request from us to think about our carbon footprint and more deeply to rethink our ways of living, our choices of development. They force us to (re)connect ourselves in a different and urgent way to spaces which we inhabit and to people who live there. As a body of ideas, social ecology, used as a synonym for human ecology, envisions for instance, a world that reharmonizes human communities with the natural world, while celebrating diversity, creativity and freedom. For such an ecological transformation, we need collectively, to create the operative conditions for a possible social and sustainable transformation.

Facing these ecological issues, the contemporary circus sector, as well as the cultural sector in general, needs to redefine its practices. It raises the question whether to concretely translate the implementation of more sustainable and ethical means into collaboration and how to contribute to a change in behaviour. This approach thus implies the development of a new set of capacities to train artists in new artistic, scientific and collaborative approaches, when initial circus training often prioritises technical skills.

The hypothesis chosen for Hand to hand, is to create new cooperation and new modes of understanding through social ecology where art – more specifically contemporary circus – in public space can contribute to the transition of our sector, transforming its artistic and methodological practices.

Uma exploração do circo contemporâneo europeu no espaço público que visa questionar coletivamente a noção de ecologia social

As mutações ecológicas e ambientais em toda a Europa exigem-nos pensar sobre a nossa pegada de carbono, os nossos modos de vida e as nossas escolhas de desenvolvimento. Obrigam-nos a (re)conectar-nos de uma forma diferente e urgente aos espaços que habitamos e às pessoas que neles vivem. Enquanto conjunto de ideias, a ecologia social, usada como sinónimo de ecologia humana, prevê, por exemplo, um mundo que rearmonize as comunidades humanas com o mundo natural, ao mesmo tempo que celebra a diversidade, a criatividade e a liberdade. Para tal transformação ecológica, precisamos, coletivamente, de criar as condições operativas para uma possível transformação social e sustentável.

Perante estas questões ecológicas, o setor do circo contemporâneo, bem como o setor cultural em geral, necessita de redefinir as suas práticas. Levantar a questão se se deve traduzir concretamente a implementação de meios mais sustentáveis e éticos colaborativos e como contribuir para uma mudança de comportamento. Esta abordagem implica o desenvolvimento de um novo conjunto de capacidades com o objetivo de formar artistas em novas abordagens criativas, científicas e colaborativas, enquanto a formação inicial em circo dá prioridade às competências técnicas.

A hipótese escolhida para Hand to Hand é criar novas cooperações e novos modos de compreensão através da ecologia social onde a arte – mais especificamente o circo contemporâneo – no espaço público possa contribuir para a transição necessária, transformando as suas práticas artísticas e metodológicas.